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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vaso ruim não quebra?

Bom, dizem que vaso ruim não quebra.
Tendo em vista os atuais acontecimentos , estou considerando seriamente a possibilidade de sair chutando velhinhos pelo percurso que terei que fazer já já.
Estive pela segunda vez em 4 dias no Miguel Couto e dei uma fugidinha pra vir em casa organizar tudo , já que a possibilidade de eu ficar internada é grande.
Sábado, fiquei no hospital de 15h às 20h aguardando atendimento e até as 23h aguardando resultados dos exames(urina e sangue).
Dra Débora Klein me liberou, alegando que o que eu tinha,era infecção urinária chegando aos rins.
Ela foi fofa. A situação do hospital é que é pericritante.Faltam leitos e todo o tempo em que fico lá dentro, várias vezes me vejo chorando, senão por mim, pelo próximo que sofre sem que eu possa fazer nada.
Eu precisaria ter feito um ultrasom, mas eu teria que amanhecer sentada em uma cadeira de rodas prateada e gelada por falta de leito.(macas)
Retornei pra minha casinha amada e estou desde então, tomando certinho o antibiótico que me foi receitado.
Hoje, não aguentando de dor novamente,ou ainda, retornei ao Miguel Couto e após ultrasom, surgiu a possibilidade de uma gastrite ou pancreatite.
Foi colhido uma nova amostra de sangue pra que a corfirmação seja dada.
Fugi do hospital pra vir em casa organizar os meus filhos, as minhas contas e fazer uma mochilinha pra não sofrer (muito além ) por lá.
Então, se vaso ruim não quebra e se pessoas boas morrem cedo, e eu sempre fui boa, acho melhor eu chutar velhinhos pelo percurso do hospital, para que o resultado seja uma gastrite simplória.
Afinal, não posso morrer ainda. Com 36 anos e uma pele de bebe, seria um desperdício, não?

Segue em anexo o email que mandei pra um amigo contando o meu dia no Miguel Couto que não está passado a limpo, mas que serve para estudo, ou não:



Entao, fui sabado ao hospital publico , pois quem paga todas as despesas da casa, nao tem como pagar o seu próprio plano...Foi uma delícia....Cheguei as 15h acompanhada (graças a Deus)pelo meu ex cunhado e após 4 horas na fila, (sim, 4 horas e morrendo de dores e com febre, mas eu não estava morrendo,não assim, tão evidentemente) fui atendida e após exames de sangue e urina, fui colocada no soro. Sentada numa cadeira de rodas prateada e cheia de bactérias invisíveis, fiquei até
as 23h , aguardando os resultados.Me deram buscopan e dipirona, que me fizeram parar de urrar de dor.
A Dr. Débora Klein(nome chique) me examinou,após ter tentado me deitar em um leito ensanguentado,mas que consegui ver ha tempo de me recusar , em outro leito que a própria limpou
com gase e alcool, sem luvas.Ela ficou em dúvida
se a minha vesícula estaria boa... Após a chegada dos exames as 23h, constatou-se que eu estava com infecão urinaria(dificil crer já que tive algumas vezes e conheço os sintomas) , sendo que a mesma estava no rim. Olha que legal? Dali pra corrente sanguínea seria um peido, ou um passo,caso não seja desbocado que nem eu.rs.

A conclusao é, antibiótico por 7 dias + buscopan em caso de dor.

Agora me explica como é que nao senti dor ao urinar e sou extremamente higienica(ao extremo ate) com minha região abaixo da linha do equador?

Ou as doenças estáo mudando(como alegou com veemencia uma enfermeira de plantão) ou tenho outra coisa.

Me sugeriram retornar domingo pela manhã p fazer um ultrasom, mas após tanta luta ontem, preferi acreditar que existe
agora uma infecão urinária que não dá ardencia nem tampouco dor ao urinar ...

O fato é que antibiotico me deixou menos mal. Pude contar ontem e hoje com meus ex cunhados com relaçao ao Denis.
Mas amanhã,só Jesus...

Um grande, enorme beijo.

Flávia Moreira

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